No dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, e em Itapeva, essa data não poderia deixar de ser celebrada. O prefeito Luiz Cavani, e seu secretariado, reuniram-se no Bairro do Jaó, zona rural do município, com representantes do Quilombo.
Cavani ouviu as reivindicações da comunidade, que hoje está organizada em torno de uma Associação de Moradores e anunciou a criação de uma comissão intersecretarias para estudar e apresentar soluções necessárias para os quilombolas.
De acordo com chefe da Divisão de Igualdade Racial em Itapeva, Edson Nogueira, a data é comemorada desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a escravidão como crime contra a humanidade. “A partir disso, o mundo vêm se desenvolvendo com políticas públicas de reparação”, conta. O dia 20 de novembro é a data da morte do Zumbi dos Palmares, que representa a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial.
A Lira Itapevense, regida pelo maestro Toninho Margarido, fez sua apresentação misturando a musicalidade brasileira e a africana, com ritmos como o samba e o maxixe.
No dia 01 de dezembro, será realizado em Itapeva, na Câmara Municipal, um seminário sobre a Reterritorialização do Jaó, com a presença da Secretária de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania Eloísa Arruda. O assunto a ser tratado é a nova demarcação de terras exigida pela comunidade, com a perspectiva de desenvolvimento sócio econômico ambiental sustentável, a à partir da cultura deixada pelos ancestrais.
Quilombo do Jaó – A comunidade quilombola conta atualmente com 56 famílias (cerca de 450 pessoas), que ocupam uma área de aproximadamente 166 hectares. No Jaó, há casas que ainda são de pau-a-pique e barro batido. Outras já são de alvenaria e contaram com o auxílio da Prefeitura Municipal de Itapeva e da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social para que fossem construídas. A comunidade tem luz elétrica e água encanada. Há uma escola que oferece até a 8ª série do ensino fundamental. Para continuar os estudos, os moradores têm de se deslocar até o município de Itapeva. Esse transporte é oferecido pela prefeitura. Os moradores sobrevivem da agricultura, da criação de gado e galinhas e da execução de serviços temporários em fazendas da região. A maior parte das lavouras é de feijão, milho, arroz e hortaliças, destinados primeiramente para o consumo interno. O que sobra é vendido em feiras e mercados da região de Itapeva. Uma parceria da Prefeitura de Itapeva com o ITESP vem garantindo sementes e adubo para os moradores do Jaó com o objetivo de incentivar a agricultura, diversificar e aumentar sua produção.
Cavani ouviu as reivindicações da comunidade, que hoje está organizada em torno de uma Associação de Moradores e anunciou a criação de uma comissão intersecretarias para estudar e apresentar soluções necessárias para os quilombolas.
De acordo com chefe da Divisão de Igualdade Racial em Itapeva, Edson Nogueira, a data é comemorada desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a escravidão como crime contra a humanidade. “A partir disso, o mundo vêm se desenvolvendo com políticas públicas de reparação”, conta. O dia 20 de novembro é a data da morte do Zumbi dos Palmares, que representa a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial.
A Lira Itapevense, regida pelo maestro Toninho Margarido, fez sua apresentação misturando a musicalidade brasileira e a africana, com ritmos como o samba e o maxixe.
No dia 01 de dezembro, será realizado em Itapeva, na Câmara Municipal, um seminário sobre a Reterritorialização do Jaó, com a presença da Secretária de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania Eloísa Arruda. O assunto a ser tratado é a nova demarcação de terras exigida pela comunidade, com a perspectiva de desenvolvimento sócio econômico ambiental sustentável, a à partir da cultura deixada pelos ancestrais.
Quilombo do Jaó – A comunidade quilombola conta atualmente com 56 famílias (cerca de 450 pessoas), que ocupam uma área de aproximadamente 166 hectares. No Jaó, há casas que ainda são de pau-a-pique e barro batido. Outras já são de alvenaria e contaram com o auxílio da Prefeitura Municipal de Itapeva e da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social para que fossem construídas. A comunidade tem luz elétrica e água encanada. Há uma escola que oferece até a 8ª série do ensino fundamental. Para continuar os estudos, os moradores têm de se deslocar até o município de Itapeva. Esse transporte é oferecido pela prefeitura. Os moradores sobrevivem da agricultura, da criação de gado e galinhas e da execução de serviços temporários em fazendas da região. A maior parte das lavouras é de feijão, milho, arroz e hortaliças, destinados primeiramente para o consumo interno. O que sobra é vendido em feiras e mercados da região de Itapeva. Uma parceria da Prefeitura de Itapeva com o ITESP vem garantindo sementes e adubo para os moradores do Jaó com o objetivo de incentivar a agricultura, diversificar e aumentar sua produção.
Tamara Freitas
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